tag:blogger.com,1999:blog-15136551416026326272024-03-13T14:23:11.574-07:00Nossa Língua PortuguesaProfessora Elmahttp://www.blogger.com/profile/14375701154558797789noreply@blogger.comBlogger5125tag:blogger.com,1999:blog-1513655141602632627.post-73406454061899984172007-11-12T05:28:00.000-08:002008-08-18T06:19:46.302-07:00Gírias curiosas dos internautas<em><span style="color: rgb(204, 0, 0);">IMO (in my opinion</span>):</em> na minha opinião<br /><span style="color: rgb(204, 0, 0);"><em>Moitar</em>:</span> falar reservadamente com alguém; ir para a moita<br /><em><span style="color: rgb(204, 0, 0);">Naum, nopez</span></em>: não<br /><em><span style="color: rgb(204, 0, 0);">Pic ( de picture):</span></em> foto<br /><em><span style="color: rgb(255, 0, 0);">Pôr fogo na moita:</span></em> pedir aos internautas que saiam do bate-papo reservado<br /><span style="color: rgb(204, 0, 0);"><em></em></span>Professora Elmahttp://www.blogger.com/profile/14375701154558797789noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-1513655141602632627.post-87924199417512055092007-11-12T05:24:00.000-08:002007-11-12T05:26:42.085-08:00Divirta-se:<span style="color:#cc0000;">BRINCADEIRA DE CLARICE<br /></span> (Clarice Lispector)<br /><span style="font-family:times new roman;">“Não te amo mais<br />Estarei mentindo dizendo que<br />Ainda te quero como sempre quis<br />Tenho certeza que nada foi em vão<br />Sinto dentro de mim que<br />Você não significa nada<br />Não poderia dizer jamais que<br />Alimento um grande amor<br />Sinto cada vez mais que<br />Já te esqueci!<br />E jamais usarei a frase<br />Eu te amo!<br />Sinto, mas tenho que dizer a verdade<br />É tarde demais...”<br /></span> (Agora inicie a leitura do último verso para o primeiro)Professora Elmahttp://www.blogger.com/profile/14375701154558797789noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-1513655141602632627.post-76180823890405029812007-11-12T05:23:00.000-08:002007-11-12T05:24:37.367-08:00Dicionário de palavras desconhecidas<span style="color:#cc0000;">tenterê:</span> ( De provável or. Indígena.) S.f. 1. Espécie de jacaré.<br /><span style="color:#cc0000;">ximbute:</span> S.m.Bras., PE. Pop. 1. Indivíduo baixo e barrigudo.<br /><span style="color:#cc0000;">momices</span> S.f. pl. 1.Trejeitos, esgares, caretas; monada. V. careta.Professora Elmahttp://www.blogger.com/profile/14375701154558797789noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-1513655141602632627.post-28819489386197352462007-11-12T05:19:00.000-08:002007-11-12T05:22:04.927-08:00· Dificuldades da Língua<span style="color:#cc0000;">Descriminar ou discriminar?<br /></span>Descriminar: inocentar. Ex.: O juiz descriminou o acusado.<br />Discriminar: distinguir. Ex.: Ainda discriminam as pessoas neste país.<br /> <br /><span style="color:#cc0000;">Mal amados ou mal-amados?<br /></span> O correto é mal-amados (com hífen). Sempre com hífen, antes de vogal e h; e em uma só palavra, nos outros casos: malpagos, malsucedido, etc. .Mas, nos casos em que mal funciona como substantivo, sinônimo de doença, pode-se usar o hífen ou não: mal de Parkinson, etc.Professora Elmahttp://www.blogger.com/profile/14375701154558797789noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1513655141602632627.post-59748166742587875922007-11-12T05:01:00.000-08:002008-06-30T07:16:11.299-07:00· Fique Ligado!Dica de Leitura<p align="right"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://2.bp.blogspot.com/_WmVWC1sM4RM/SGjoriJlkpI/AAAAAAAAAAs/1LkXwwDZ5QQ/s1600-h/livro"><br /></a></p><p>Dom Casmurro<br /></p><p>Publicado pela primeira vez no último ano do século XIX, Dom Casmurro é uma ilustração sob medida para o famoso verso de Fernando Pessoa, em “Mensagem”: “o mito é o nada que é tudo”. Entre outros sentidos possíveis, esses versos enigmáticos referem-se ao fato de que o mito inicia-se com uma ficção — um nada — que, no entanto, acaba por tornar real aquilo de que fala. Como os mitos procuram assimilar aquilo que, num dado momento, não faz sentido ou nos parece inexplicável — a origem do mundo, o nascimento do primeiro homem, o que existe depois da vida — já contam com a nossa simpatia, o nosso desejo de entender. E como são hábeis em inventar possibilidades, hipóteses que parecem muito plausíveis para as comunidades que os criam, fincam raízes em nosso imaginário.<br /><br />É exatamente esse o movimento do livro de Machado de Assis. O enredo do romance é um nada: a história de um adultério, como milhares de outros. Mas, para quem ama, a traição é dolorosamente inexplicável; e além disso, nenhum adultério é igual ao outro. É isso que Bentinho parece nos dizer com insistência, nas entrelinhas de sua narrativa; e é aí, muito provavelmente, que está toda a sua astúcia de contador de histórias e, portanto, de criador de realidades possíveis.</p><p>fonte: www.educarede.org.br<br /></p>Professora Elmahttp://www.blogger.com/profile/14375701154558797789noreply@blogger.com0